Uma das etapas na graduação da insuficiência aórtica (IAo) crônica é a avaliação do fluxo na aorta descendente torácica. Sabemos que um fluxo reverso holodiastólico indica que a regurgitação valvar é, pelo menos, de grau moderado.
Um fluxo reverso holodiastólico e com velocidade diastólica final > 20 cm/s, medida no pico da onda R, pode sugerir IAo importante. Além disso, um VTI > 15 cm também pode ser indicativo de regurgitação aórtica significativa.
![](https://blog.escolaecope.com.br/wp-content/uploads/2024/05/IAo-grave.jpg)
![](https://blog.escolaecope.com.br/wp-content/uploads/2024/05/IAo-VTI-1024x384.jpg)
Acontece que nem sempre teremos um fluxo bem delimitado (aquele “de livro”) e, em alguns casos, determinar a duração do fluxo durante a diástole pode ser um desafio, dificultando a utilização deste parâmetro na graduação da disfunção valvar aórtica (é o “eco da vida real”!).
![](https://blog.escolaecope.com.br/wp-content/uploads/2024/05/Captura-de-tela-2024-05-07-220513.jpg)
Uma forma útil de avaliação e que ajuda de forma significativa nessas situações de fluxo não tão bem delimitados é o emprego do modo M colorido. Sim, senhores! O modo M ajuda bastante.
![](https://blog.escolaecope.com.br/wp-content/uploads/2024/05/M-colorido-1024x741.jpg)
![](https://blog.escolaecope.com.br/wp-content/uploads/2024/05/M-colorido-Holodiastolico-1024x693.jpg)
Nesta última imagem, conseguimos observar nitidamente o padrão holodiastólico do fluxo reverso na aorta descendente. Agora quero saber!!!! Vocês usam o modo M para nestes casos ?
![](https://blog.escolaecope.com.br/wp-content/uploads/2023/03/foto-2.jpg)
Graduado em medicina pela Universidade Potiguar (UnP). Possui residência em Clínica Médica, pelo Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL (UFRN), e em Cardiologia, pelo Procape – UPE. Porta o título de especialista em Cardiologia, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). E é pós-graduado em Ecocardiografia, pela ECOPE.