Dando continuidade à série de postagens sobre estenose mitral (EMi) degenerativa/calcífica, vamos trazer aqui algo que não é plenamente uniformizado na literatura médica: graduação ecocardiográfica da calcificação do anel mitral (MAC).
Vou trazer aqui as duas diferentes formas de graduação que encontrei durante minhas pesquisas para tentar demonstrar o padrão utilizado nesses escores. A primeira forma foi a mais utilizada pelos estudos que encontrei. A segunda, foi adaptada de uma proposta de padronização que se utiliza da ecocardiografia e da tomografia computadorizada.
# Classificação 01:
Nestas publicações, MAC é considerada de grau leve se a calcificação for menor que 1/3 do total da circunferência do anel valvar; moderada se calcificação > 1/3 da circunferência, porém < 1/2; importante se calcificação > 1/2 da circunferência, se espessura da calcificação > 4 mm ou se extensão para o ventrículo esquerdo;
# Classificação 02:
A ecocardiografia 3D também auxilia na avaliação da extensão da calcificação
E aí! Como vocês fazem no dia-a-dia?
Graduado em medicina pela Universidade Potiguar (UnP). Possui residência em Clínica Médica, pelo Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL (UFRN), e em Cardiologia, pelo Procape – UPE. Porta o título de especialista em Cardiologia, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). E é pós-graduado em Ecocardiografia, pela ECOPE.