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Fluxo Reverso Holodiastólico na Aorta Descendente: o modo M pode ajudar!

Uma das etapas na graduação da insuficiência aórtica (IAo) crônica é a avaliação do fluxo na aorta descendente torácica. Sabemos que um fluxo reverso holodiastólico indica que a regurgitação valvar é, pelo menos, de grau moderado.

https://blog.escolaecope.com.br/wp-content/uploads/2024/05/Fluxo-Reverso-Aorta-Descendente.mp4

Um fluxo reverso holodiastólico e com velocidade diastólica final > 20 cm/s, medida no pico da onda R, pode sugerir IAo importante. Além disso, um VTI > 15 cm também pode ser indicativo de regurgitação aórtica significativa.

Retirado de: https://cardiopapers.com.br/desafio-basico-de-eco-2/
Fluxo reverso holodiastólico em aorta descendente com VTI 10.5 cm – IAo moderada

Acontece que nem sempre teremos um fluxo bem delimitado (aquele “de livro”) e, em alguns casos, determinar a duração do fluxo durante a diástole pode ser um desafio, dificultando a utilização deste parâmetro na graduação da disfunção valvar aórtica (é o “eco da vida real”!).

Curva de fluxo “de livro”

Uma forma útil de avaliação e que ajuda de forma significativa nessas situações de fluxo não tão bem delimitados é o emprego do modo M colorido. Sim, senhores! O modo M ajuda bastante.

Modo M colorido de fluxo reverso em aorta descendente não protodiastólico
Imagem retirada do perfil @wendy.sierraalta (aliás, podem seguir!!! Conteúdo ecocardiográfico de alta qualidade)

Nesta última imagem, conseguimos observar nitidamente o padrão holodiastólico do fluxo reverso na aorta descendente. Agora quero saber!!!! Vocês usam o modo M para nestes casos ?

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