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Avaliação da função diastólica em pacientes com Cardiomiopatia Hipertrófica

A avaliação da função diastólica em pacientes com cardiomiopatia hipertrófica possui algumas particularidades, visto que podem existir diversos padrões de fluxo mitral, a depender do tipo de hipertrofia, do índice de massa muscular, do tipo de desarranjo entre as fibras e da presença de obstrução ou não à via de saída do ventrículo esquerdo (VE). Variáveis como a relação E/A e o tempo de desaceleração se correlacionam pobremente com as pressões de enchimento do VE nesta condição.

Portanto, devemos utilizar parâmetros menos dependentes destas variações para análise da função diastólica nestes casos. São eles:

Na presença de regurgitação mitral maior que moderada, só devemos utilizar dois parâmetros:

Como interpretamos:

Paciente com cardiomiopatia hipertrófica. Imagem bidimensional no eixo longo paraesternal mostrando movimento sistólico anterior da valva mitral. Imagem do fluxo mitral com relação E/A > 1 e refluxo mitral leve. Imagens do Doppler tissular do anel mitral com redução das velocidades das ondas e’ septal e lateral, com relação E/e’ média > 14. Velocidade do refluxo tricúspide de 3,42 m/s (PSAP estimada ≥47 mmHg). Neste caso, apenas de posse de dois dados alterados, não podemos estimar se a disfunção é grau 1 ou 2. Necessitaríamos de pelo menos mais um parâmetro alterado para classificá-lo como grau 2.

Dúvidas ou sugestões, deixem nos comentários! Até o próximo post!!!

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